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terça-feira, dezembro 17, 2024
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Em áudio, Monique Medeiros diz que pai de Henry Borel “tinha que morrer, infartar, ter um câncer”

Fernando Frazão/Agência Brasil

Professora voltou para a cadeia na quinta, após o ministro Gilmar Mendes aceitar recurso de Leniel Borel, que é assistente no caso

Um áudio que teria sido enviado por Monique Medeiros a uma amiga, a acusada pela morte do filho, Henry Borel, falou que o ex-marido e pai da criança “tinha que morrer, infartar”. Na mensagem obtida pela reportagem da Record TV Rio, a professora diz que Leniel Borel tem “ódio puro no coração”.

“Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar… ter um câncer”, diz Monique na mensagem.

Em outro trecho, ela diz não conseguir imaginar o que faria caso se encontrasse com Leniel na rua.

“Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha… Meu Deus… Se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro. Gosto nem de pensar.”

A acusada voltou ontem para a cadeia. Monique foi presa na casa da mãe, em Bangu, na zona oeste, no início da manhã, e depois levada para a 16ª DP (Barra da Tijuca).

A liberdade da professora foi revogada, na noite de quarta (5), por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes. A determinação atendeu a um recurso movido por Leniel Borel, que atua como assistente da acusação no caso. Ele considerou a decisão uma vitória para a justiça e para o processo.

“É uma vitória para o povo brasileiro, para o processo e para a justiça. Monique nunca era para estar solta, não era para estar em liberdade. Hoje, ela está voltando para um lugar de onde nunca deveria ter saído”, disse.

Henry Borel

Henry Borel morreu aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.

Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.

Fonte: R7

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