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domingo, dezembro 14, 2025
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Abilio cita ataques e justifica polêmica com professores; ‘só queria me divertir’

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse que “só queria se divertir” ao justificar a provocação em um vídeo publicado em suas redes sociais sobre o “Pix do dia do Professor”, iniciativa que concede um pagamento extra de até R$ 200,00 aos profissionais da rede municipal de ensino. A concessão do benefício foi aprovada pela Câmara nesta quinta-feira (16).

Em gravação divulgada na quarta-feira (15), Abilio questiona de forma irônica se os professores, que segundo ele seriam alinhados à esquerda, teriam interesse em devolver o benefício. O episódio gerou críticas nas redes sociais e repercussão negativa em alguns setores da imprensa. Brunini afirmou que recebeu ataques organizados, inclusive de outros Estados, e decidiu reagir em tom irônico no vídeo.


“Não havia a necessidade de usar o sarcasmo, mas a partir do momento que a gente divulgou, pegaram o vídeo sobre o PIX, colocaram em grupos do WhatsApp do PT Nacional e começaram a vir ataques de outros Estados organizados pela esquerda. Inclusive falando sobre a calamidade financeira. Esses ataques nacionais a gente já está acostumado. Então eu disse: ‘vamos nos divertir com isso’”, declarou.


O prefeito também criticou como a situação foi repercutida nas redes sociais. “Tenho recebido com muito ataque nas redes sociais, nas escolas onde eu vou o recebimento é diferente, sempre com muito carinho, abraços, fotos de pais e profissionais e escolas”, afirmou.


Brunini ainda comparou a iniciativa de Cuiabá com programas do governo federal, destacando o valor do benefício concedido pela gestão municipal. “Importante lembrar que políticas como essas são similares ao do governo Lula, que deu R$ 108 a cada bimestre para que a pessoa pudesse comprar um gás. Nós estamos dando R$ 200 para um único dia. O governo Lula tem um programa chamado Pé de Meia. Então quem tá falando que é migalha, o governo Lula faz algo semelhante, só com muito mais prejuízo ao cidadão”, disse.

Por Allan Mesquita e Mariana Lenz

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