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Inquérito que apura se Nataly teve cúmplices no assassinato de adolescente será concluído esta semana

Reprodução

Crime ocorreu há mais de três meses, no dia 12 de março.

Emelly teve a barriga cortada, numa cesariana forçada, para que a filha fosse roubada.

Deve ser concluído nesta semana o inquérito policial que investiga se Christian Cebalho, Cícero Junior e Aledson Junior sabiam do plano para matar a adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos. A jovem teve a barriga cortada, numa cesariana forçada feita por Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, para que a filha fosse roubada.

Conforme apurado pela reportagem, até o momento nenhum elemento foi encontrado no sentido de apontar que os três tinham conhecimento dos planos da assassina confessa, Nataly, que está presa desde a data do crime.

Christian, Cícero e Aledson chegaram a ser presos, mas foram soltos no mesmo dia depois que Nataly disse ter agido sozinha.

Esse é o segundo inquérito relacionado ao assassinato da adolescente e tem como objetivo saber se a assassina realmente agiu sem a ajuda de nenhum cúmplice.

O Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia contra Nataly Helen Martins Pereira pelo assassinato de Emelly Beatriz Azevedo Sena, que estava grávida de nove meses.

Nataly foi acusada de cometer feminicídio qualificado, tentativa de aborto sem consentimento da gestante, subtração de recém-nascido para colocação em lar substituto, dar parto alheio como próprio, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.

O homicídio ocorreu no dia 12 de março deste ano. No documento, o promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo pede que Nataly seja pronunciada para ser julgada pelo Tribunal do Júri.

Segundo a denúncia, Nataly atraiu Emelly até uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, com o pretexto de doar roupas para o bebê. No local, a acusada a atacou por trás com um golpe de “mata-leão”, a amarrou e a asfixiou com sacos plásticos. Em seguida, com uso de uma faca e uma navalha, fez um corte profundo na barriga da vítima para retirar a criança.

O laudo pericial apontou que Emelly ainda estava viva quando sofreu as incisões e a causa da morte foi choque hemorrágico.

O corpo de Emelly foi encontrado no dia seguinte ao crime, enterrado no quintal da residência, com sinais de extrema violência. “A brutalidade empregada evidencia o grau de crueldade da acusada, que, além de matar a vítima, quis apagar qualquer vestígio do crime”, afirma o MP na denúncia.

Fonte: RepórterMT

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