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Trabalho infantil tem queda no Brasil e atinge menor nível desde 2016

Trabalho infantil teve queda no país no último ano (Foto: Valter Campanato, Agência Brasil)

Números divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE mostram que país ainda tem mais de 1 milhão de jovens nesta condição

O Brasil teve nova queda no número de jovens em situação de trabalho infantil e atingiu o menor patamar destes casos desde 2016. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta sexta-feira (18).

Segundo o levantamento, o número de jovens envolvidos em trabalho infantil caiu 14,6% no último ano. Ainda assim, no total, 1,6 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam ligados ao trabalho infantil em 2023. O número equivale a 4,2% do total de jovens nesta idade no país. As informações são do portal g1.

No ano anterior, 2022, a proporção de jovens do país ligados ao trabalho infantil era de 5%. Desde 2016, quando o IBGE começou a fazer pesquisas nesta área, o país teve três anos de queda no número de jovens trabalhando, mas havia registrado aumento no último levantamento, com dados de 2022. Em 2020 e 2021 os dados não foram calculados por conta da pandemia de Covid-19. Os números são calculados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

O resultado é consiuderado reflexo de um ano favorável ao mercado de trabalho, com queda no desemprego e aumento na renda média das famílias. Essa situação, somada a políticas públicas contra o trabalho infantil, seriam fatores que contribuiriam com uma diminuição no número de menores envolvidos em trabalho infantil.

O trabalho infantil é assim classificado nos casos de crianças que fazem atividades econômicas ou para consumo próprio, como pesca e criação de animais, em condições de perigo ou prejuízo à saúde e ao desenvolvimento mental, físico, social ou mora, interferindo também na escolarização. A definição é da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Para adolescentes de até 13 anos, qualquer forma de trabalho é proibida. Entre 14 e 15 anos, é possível trabalhar na condição de aprendiz. Jovens de 16 e 17 anos podem trabalhar normalmente com carteira assinada, mas sem exposição a atividades insalubres, perigosas ou em jornada no horário noturno.

Fonte: NSC total

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