Após ser ouvido na delegacia, o motorista foi solto e responderá pelo acidente em liberdade.
No acidente, o corpo da jovem foi dilacerado e ficou espalhado na via.
O motorista do caminhão que atropelou e matou a jovem Maria Clara Mendes de Oliveira, de 21 anos, nessa terça-feira (09) foi multado em R$ 130 por estar com a Autorização Especial de Trânsito (AET) vencida há mais de um ano. O acidente aconteceu na Avenida Miguel Sutil, próximo a uma rotatória que dá acesso ao Bairro Coophamil, em Cuiabá. Com a violência do acidente, o corpo da jovem foi dilacerado e partes ficaram espalhadas pela via.
O motorista, identificado pelas iniciais I.S.S., de 43 anos, perdeu 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em nota, a Secretaria de Mobilidade Urbana informou que o condutor do veículo de carga se encontrava com a AET vencida desde o dia 30 de maio de 2023, mas o licenciamento estava em dia. A infração é considerada média.
Conforme a Semob, esse documento é necessário para todos os veículos que excedam os seguintes limites de peso e dimensões: 2,6 metros de largura, 4,4 metros de altura, 19,8 metros de comprimento e 57 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado), como por exemplo, veículos destinados ao transporte de cargas indivisíveis.
O acidente
A jovem foi atropelada na tarde dessa terça-feira (9), no momento em que o caminhoneiro se preparava para entrar em uma rotatória da avenida Miguel Sutil, que dá acesso ao bairro Coophamil. Ao levar o veículo para a pista da direita, bateu e atropelou Maria Clara. Imagens de uma câmera de monitoramento de trânsito registraram o momento.
A motocicleta da vítima ficou completamente destruída.
O homem ficou no local até a polícia chegar. Ele foi levado à delegacia e, após ser ouvido, foi liberado. O caminhoneiro responderá pelo acidente em liberdade.
O delegado Cristhian Cabral da Deletran explicou para o RepórterMT que, segundo a legislação, o motorista que permanece no local e não apresenta nenhum sinal de embriaguez ou uso de entorpecentes ganha o benefício de não ser preso em flagrante.
Depoimento
Em depoimento na delegacia, o motorista afirmou que a motociclista estava no “ponto cego” de seu retrovisor e, por isso, não viu a vítima ao avançar para a faixa da direita.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Fonte: ReporterMT