A empresária Elaine Stelatto Marques, 45 anos, que morreu afogada no Lago do Manso, estava com o advogado C. F. L, que havia conhecido há pouco tempo nas redes sociais. Oficialmente, a Polícia Civil trata o caso como afogamento acidental. Contudo, fontes ligadas à vítima confirmaram que existem indícios de feminicídio, além de inconsistências no caso.
A reportagem procurou a Delegacia de Chapada dos Guimarães e a Perícia Técnica, mas as autoridades não comentaram os supostos indícios de crime. De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam, até o momento, para o afogamento acidental.
No primeiro boletim de ocorrência registrado sobre o caso, os familiares alertaram a polícia que a empresária estava com um homem com quem começou a sair após conhecê-lo nas redes sociais. Ela foi passar a tarde com o homem no Manso, em Chapada dos Guimarães, e publicou uma foto no Instagram ao meio-dia. A vítima também informou familiares que buscaria o filho na escola às 18h30, mas não apareceu.
À polícia, a testemunha relatou que Elaine pulou no lago do Manso com uma corda amarrada a cintura enquanto o barco onde ela estava era guinchado do local. Ela teria se ‘desequilibrado’ com as ondas e se afogado.
O caso, segundo a Politec, está sob sigilo.
Questionada, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT) afirmou que não acompanha o caso.
Por JOLISMAR BRUNO