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domingo, agosto 3, 2025
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51% concordam com as medidas aplicadas a Jair Bolsonaro

As medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana novamente dividiram novamente o país. Em um clima de polarização política, parte da população concorda com a ação do Judiciário em estabelecer ao político o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento, assim como adoção de outras medidas. Contudo, outra parcela acredita se tratar de um “exagero e perseguição”.

Diante da repercussão do fato, a enquete desta semana buscou a opinião dos leitores a respeito das medidas aplicadas contra o ex-presidente, se concordam ou não com as restrições impostas. Os resultados mostram que 51% dos leitores pensam que “sim, uma pessoa que age contra o país e o povo tem que ser responsabilizada”. No entanto, outros 29% pensam que “não, acho um exagero e perseguição”. Já outros 20% analisam que Bolsonaro “tinha que ser preso de uma vez”.

Além do uso de tornozeleira, dentre outras medidas estão o recolhimento domiciliar no período noturno e aos fins de semana; proibição de acesso a embaixadas e consulados e de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras; e proibição de utilização de redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Neste domingo (3) estão previstas uma série de manifestações em diversas capitais do país organizadas por parlamentares do Partido Liberal (PL), apoiadores de Bolsonaro e eleitores da direita, por não concordarem com tais medidas.

Os atos “Fora Lula e Moraes” são uma reação do descontentamento de congressistas para com as ações do Supremo, mas também para reforçar a busca pela anistia aos presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Com o tema “Reaja Brasil”, um destes protestos deve ocorrer em Cuiabá a partir das 16h na Praça do Choppão.

Ainda esta semana o presidente do Estados Unidos Donald Trump, em retaliação às cautelares aplicadas ao aliado Bolsonaro, sancionou a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, além da taxação de 50% a produtos brasileiros.

Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente Bolsonaro e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), seu filho, vêm atuando, nos últimos meses, junto a autoridades dos Estados Unidos da América com o objetivo de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro, em razão de suposta perseguição no âmbito da AP 2668.

De acordo com a PF, ambos atuaram “dolosa e conscientemente de forma ilícita” e “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.”

Por Mariana Lenz

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